Espelho Espelho "MEU" ...
Conhecendo a si e os outros pelo olhar ..."Não consegues ver de fato como é o outro, quando olhas com a mente. A memória de espelho estará a procura de si mesmo"
Dentro de nós, habitam três representações:
* O Self, aquilo que somos no íntimo, nossa essência, alma, o indestrutível e inabalável através do tempo.
* O EGO, aquele que sorri mesmo quando estamos tristes. Que é educado no momento de raiva, aquele que precisa enfrentar o mundo. No Ego, está a auto estima.
* E por fim, a Sombra. Uma parte de nós que ignoramos ou nem mesmo temos consciência.
Em sonhos, a Sombra se projeta como um ser mau, assustador, estranho, asqueroso...
Ainda na forma onírica, nossa sombra se reflete em alguma pessoa que não gostamos, sempre nos pregando alguma artimanha: - Sonhamos com o "fulano" nos maltratando (... e lá estava nossa sombra projetada no fulano).
E assim o é no dia-a-dia.
A nossa sombra pode simplesmente projetar-se em pessoas que antipatizamos .... Simples assim:
Se você possui uma barriguinha, seu primeiro olhar é na barriguinha do outro. Se não encontramos a "tal" barriguinha que acessa as mesmas informações que queremos jogar fora Dentro de nós, habitam três representações:
* O Self, aquilo que somos no íntimo, nossa essência, alma, o indestrutível e inabalável através do tempo.
* O EGO, aquele que sorri mesmo quando estamos tristes. Que é educado no momento de raiva, aquele que precisa enfrentar o mundo. No Ego, está a auto estima.
* E por fim, a Sombra. Uma parte de nós que ignoramos ou nem mesmo temos consciência.
Em sonhos, a Sombra se projeta como um ser mau, assustador, estranho, asqueroso...
Ainda na forma onírica, nossa sombra se reflete em alguma pessoa que não gostamos, sempre nos pregando alguma artimanha: - Sonhamos com o "fulano" nos maltratando (... e lá estava nossa sombra projetada no fulano).
E assim o é no dia-a-dia.
A nossa sombra pode simplesmente projetar-se em pessoas que antipatizamos .... Simples assim:
da nossa persona, imediatamente vamos em busca rastreando a próxima informação de sombra, no banco de dados do nosso cérebro.
Uma pessoa chata, soberba, vaidosa, invejosa, egoísta, preguiçosa .... pode ser apenas o reflexo da nossa sombra. Qualquer detalhe físico ou emocional que detectamos "no outro", podem ser aspectos do efeito espelho.
UMA LENDA:
"Oh, que tolos são os mortais!"
Khrisna resolveu testar a sabedoria de seus súditos.
Khrisna resolveu testar a sabedoria de seus súditos.
Convocou Duryodhana, um rei conhecido por sua crueldade, e pediu que encontrasse um homem bom em seu reino. Duryodhana viajou durante um ano, e voltou à presença de Khrisna, dizendo:
“Tentei buscar um homem bom, e não encontrei. São todos egoístas e malvados”.
Khrisna chamou o rei Dhammaraja, considerado um homem santo. Pediu que percorresse seu reino em busca de um homem malvado. Dhammaraja viajou durante dois anos, e voltou a Khrisna, dizendo:
“Perdoe-me, mas não encontrei ninguém mau. Todos têm um lado bom, apesar dos defeitos”.
Então Khrisna comentou com os outros deuses: “Viram? O mundo é um espelho, e devolve a todos os reflexos do próprio rosto”
(Paulo coelho)
*Aprenda a sutil diferença de olhar com a mente ou com os olhos."
ESPELHO ESPELHO MEU, O QUE HÁ EM MIM QUE REFLETE NEQUELA PESSOA?
O desconforto que sentimos quando alguém nos olha diretamente nos olhos costuma surgir do temor de que o outro nos prejudique, critique, exclua, ignore. Sentimo-nos ameaçados, intimidados. Inclusive tememos que a pessoa que nos olha descubra "algo ruim" em nós.
Nossa mente guardiã e temerosa antecipa o Julgamento espelho:
Será que .... "perceberá minha timidez", "rirá de mim pelo meu aspecto físico", "Notará que estou gordinho", "não estou a sua altura". Refletimos no outro o que pensamos, como agimos e o que somos, tudo aquilo que sentimos sobre nós mesmos. Tanto faz, aqueles que temos simpatia ou principalmente aqueles que temos APATIA.
Frequêntemente, os sentimentos de culpa, complexo ou vergonha também se manifestam de forma evidente diante de um desconhecido que nos olha.
Diante de seu olhar direto, ficamos na defensiva, prejulgamos e buscamos rapidamente como nos proteger: olhando para outro lado, rindo, mesmo que esteja fora de lugar, ou fugindo da presença de quem nos olha. Julgamos o ato sem elementos de julgamento, buscando razões para fechar a passagem em direção a nosso eu interior.
"Se estamos em harmonia conosco mesmos e com os outros, não tememos olhar nos olhos dos demais e que olhem diretamente nos nossos. O outro é igual a nós: também se debate entre o medo e o amor, entre a confiança e a fuga", explica a terapeuta transpessoal María Campos Olivas.
Se olharmos do coração, conectado com nosso autêntico ser essencial e com nossa parte mais emocional, em vez de olhar da cabeça, onde residem nossos medos, defesas, barreiras e julgamentos, conseguimos nos livrar dos preconceitos, abrir-nos aos outros, relacionar-nos com eles a partir do amor, da confiança.
Aproximamo-nos tanto do outro que em um instante descobrimos que também somos o outro, que não há separação entre os seres humanos.
"O olhar autêntico, sincera, confiante, 'olhar com o coração', que nos aproxima dos demais, pode ser aprendido, ensaiado e adquirido", afirma a especialista.
Primeiro, podemos praticar com nossos parentes, amigos ou companheiro. Depois, com pessoas ao redor que acostumamos "olhar com a mente", e finalmente com todos aqueles novos seres que se aproximam de nós, pela primeira vez, abrindo-se à grande aventura de realizar "turismo no outro".
Olhar com o coração.
A terapeuta propõe um simples exercício para "aprender a olhar com o coração". Consiste em se sentar em uma cadeira frente a frente, com outra pessoa e se olhando mutuamente nos olhos, com nosso acompanhante situado a uma distância que seja confortável para ambos.
É preciso fixar o olhar, cada um nos olhos do outro, sem que nada os distraia. Concentrar-se na própria respiração, procurando relaxar.
"Seja você mesmo, em vez de tentar parecer algo. Esqueça de fazer gestos ou tentar interpretar um papel. Retire as máscaras frequentes (sedutor, amável, sério, forte) e deixe fluir o momento", aconselha a terapeuta.
Diante de seu olhar direto, ficamos na defensiva, prejulgamos e buscamos rapidamente como nos proteger: olhando para outro lado, rindo, mesmo que esteja fora de lugar, ou fugindo da presença de quem nos olha. Julgamos o ato sem elementos de julgamento, buscando razões para fechar a passagem em direção a nosso eu interior.
"Se estamos em harmonia conosco mesmos e com os outros, não tememos olhar nos olhos dos demais e que olhem diretamente nos nossos. O outro é igual a nós: também se debate entre o medo e o amor, entre a confiança e a fuga", explica a terapeuta transpessoal María Campos Olivas.
Se olharmos do coração, conectado com nosso autêntico ser essencial e com nossa parte mais emocional, em vez de olhar da cabeça, onde residem nossos medos, defesas, barreiras e julgamentos, conseguimos nos livrar dos preconceitos, abrir-nos aos outros, relacionar-nos com eles a partir do amor, da confiança.
Aproximamo-nos tanto do outro que em um instante descobrimos que também somos o outro, que não há separação entre os seres humanos.
"O olhar autêntico, sincera, confiante, 'olhar com o coração', que nos aproxima dos demais, pode ser aprendido, ensaiado e adquirido", afirma a especialista.
Primeiro, podemos praticar com nossos parentes, amigos ou companheiro. Depois, com pessoas ao redor que acostumamos "olhar com a mente", e finalmente com todos aqueles novos seres que se aproximam de nós, pela primeira vez, abrindo-se à grande aventura de realizar "turismo no outro".
Olhar com o coração.
A terapeuta propõe um simples exercício para "aprender a olhar com o coração". Consiste em se sentar em uma cadeira frente a frente, com outra pessoa e se olhando mutuamente nos olhos, com nosso acompanhante situado a uma distância que seja confortável para ambos.
É preciso fixar o olhar, cada um nos olhos do outro, sem que nada os distraia. Concentrar-se na própria respiração, procurando relaxar.
"Seja você mesmo, em vez de tentar parecer algo. Esqueça de fazer gestos ou tentar interpretar um papel. Retire as máscaras frequentes (sedutor, amável, sério, forte) e deixe fluir o momento", aconselha a terapeuta.
Se um pensamento chegar à mente, é preciso deixar que vá embora sem tentar retê-lo, repeli-lo ou interpretá-lo. Riso, lágrimas, cansaço, afeto, ternura? Se brotarem as emoções, é preciso deixar que surjam naturalmente e prosseguir com o exercício olhando para a pessoa que está em frente.
Trata-se de observar o que sente em vez de imaginar o que estará pensando ou sentindo a outra pessoa. Abre-se ou fecha ao outro? Custa olhar nos olhos de outro ou que esse alguém o olhe? Tenta se proteger, desviando os olhos ou adotando uma atitude determinada? Procura conseguir a aprovação da outra pessoa, tentando ser bom, amável ou especial?
Também é preciso se perguntar, enquanto mantém o olhar com a outra pessoa: Estou lhe julgando? Ao olhar, sinto medo? O que temo ou me inquieta?
É surpreendente a quantidade de informação que podemos obter mediante este "exercício de olhar compartilhado e consciente sobre nós mesmos, personalidade, reações, compulsões e moldes mentais", afirma Olivas. "Isso acontece porque, ao olhar o outro, também estamos olhando a nós mesmos", diz a especialista.
Trata-se de observar o que sente em vez de imaginar o que estará pensando ou sentindo a outra pessoa. Abre-se ou fecha ao outro? Custa olhar nos olhos de outro ou que esse alguém o olhe? Tenta se proteger, desviando os olhos ou adotando uma atitude determinada? Procura conseguir a aprovação da outra pessoa, tentando ser bom, amável ou especial?
Também é preciso se perguntar, enquanto mantém o olhar com a outra pessoa: Estou lhe julgando? Ao olhar, sinto medo? O que temo ou me inquieta?
É surpreendente a quantidade de informação que podemos obter mediante este "exercício de olhar compartilhado e consciente sobre nós mesmos, personalidade, reações, compulsões e moldes mentais", afirma Olivas. "Isso acontece porque, ao olhar o outro, também estamos olhando a nós mesmos", diz a especialista.
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