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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Der Spieguel - GEOLOGIA

Veja também                         Energia Biosustentável                                        http://www.fiohnna.blogspot.com/


Filosofias, Profecias e Ciência
A Ciência Moderna e dos Maias X os Espertalhões
Samuel Weinberg  - Der Spieguel -  Tradução Welmuth Schoenau

Comentário introdutório do tradutor:

"Não é possivel prever uma data, para o preciso aumento dessa atividade sismica, pode ser muito depois, ou antes." (Doutor Samuel Weinberg)

O Professor Doutor Samuel Weinberg é Chefe do Departamento de Geologia da Universidade da Baviera e o presente artigo foi publicado na Revista Der Spieguel da semana passada, última semana de janeiro. Com a sua autorização providenciei a tradução do artigo para vários idiomas:

"Ao se aproximar o ano místico de 2012, o Calendário Maia passa a ganhar destaque e, como não poderia deixar de ser, um batalhão de espetalhões já começa a ganhar dinheiro com o fato. O referido calendário apenas aponta o dia 21 de dezembro de 2012 como o fim de um ciclo e o início de outro, fato que ocorre desde o início dos tempos a cada 7 mil anos. Um alinhamento de planetas. A última vez que ocorreu foi no ano 5 mil antes de Cristo. E nada de extraordinário ocorreu à época. Inclusive a raça humana já habitava o planeta.
A diferença agora é que muitos viram no episódio mais uma oportunidade de auferir bons lucros. Livros são escritos, documentários invadem a TV, palestras são proferidas em toda parte, idem seminários, cursos e correlatos. Até mesmo religiões estão sendo fundadas em cima do fato.

Mas todas estas especulações não escapam a uma investigação séria.

Uma leitura atenta de Michel de Nostradamus nos mostra que em lugar algum das suas centúrias encontramos algo ao menos parecido com isto, que o mundo irá acabar. Mas fica fácil citar pessoas que nos deixaram há séculos. Eles não estão mais entre nós para desmentir quem mau uso faz dos seus escritos.

O que existe de realidade nisto tudo, e aqui falo com o conhecimento que minha formação acadêmica me propiciou, é que a crosta terrestre está vivendo momentos de intensa atividade sísmica, produto do movimento das placas tectônicas, assim como do acúmulo de energia dos vulcões, impedidos de liberarem sua força devido ao movimento das placas.

Existe um consenso entre os estudiosos do mundo inteiro que uma força descomunal está para ser liberada, na forma de terremotos, vulcões e tsunamis. Só não se sabe exatamente onde. E nem quando. 


O assunto já foi inclusive discutido em segredo na ONU e optou-se em não alarmar a humanidade, posto não se saber com exatidão as regiões a serem afetadas.

 Mas não acontecerá no dia 21 de dezembro de 2012.
Pode ser que antes. Ou depois.

De certeza sabe-se que a África ficará completamente imune da catástrofe. As regiões passíveis de sofrerem o desastre são a Europa, Ásia, América do Norte, Norte da Oceania e Oeste da América do Sul. Devido à imensidão do continente asiático, fica muito difícil precisar os possíveis locais. Mas o que mais parece passível de sofrer as consequências são o Leste da China e o Japão.

Embora todos tenham acatado a decisão da ONU de manter sigilo, muitos países estão tomando suas providências de forma dissimulada. Haja visto a pronta ação do Governo dos Estados Unidos da América do Norte em socorrer as vítimas do terremoto no Haiti. Mais do que uma ajuda humanitária, os marines estão estudando as consequências de um terremoto junto à população. Como se eles não tivessem o exemplo do terremoto do dia 18 de abril de 1906, que dizimou São Francisco, na Califórnia, matando 3 mil pessoas, mas muito, muito menos, do que agora no Haiti.


Pelo sim, pelo não, os EUA estão de olho na América do Sul. A instalação de 7 bases militares na Colômbia, que visa combater o narcotráfico, esconde a intensão velada de ter na Amazônia uma área para reassentar os norte-americanos caso seu país seja completamente destroçada. A França não deixa por menos e quer se tornar um parceiro estratégico do Brasil, para ter uma válvula de escape. Lembremo-nos que a França já possui terras na América do Sul, a Guiana Francesa.

De olho neste mapa estratégico, o Governo do Brasil vem há tempos transferindo unidades militares do Sul para a Amazônia. E está acelerando a modernização dos seus meios de defesa, como a compra de 120 aviões supersônicos, onde a França, dentro da propalada parceria estratégica, se ofereceu para fornecer as referidas aeronaves, com a transferência completa da tecnologia de construção. Sem falar que os franceses já se comprometeram a ajudar o Brasil a construir seu submarino nuclear.




Portanto, de certeza temos apenas que o cataclismo vai ocorrer, mas afirmar quando e onde, é especulação.."E dar ouvidos aos espertalhões, pode trazer prejuízo na carteira academica da sociedade ciêntifica."