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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Por opção: uma vida mais simples

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Por opção: uma vida mais simples   SOMENTE O NECESSÁRIO

Carro, só ser for para locomoção. Telefone é para se comunicar, não precisa de touch screen nem aplicativos mirabolantes. Roupas ou sapatos novos somente quando forem de extrema necessidade, afinal, para quê mais? Comer bem não é ir a restaurante refinado, mas aquilo que é feito em casa. Ter uma vida simples passa por muitas dessas posturas, que não são regras.

Mas quem decide viver com o que é necessário nega o que hoje é tão valorizado, como a corrida disparada pelos melhores celulares, casa, carros e as mais belas joias. E acaba consciente de que o tempo e a energia investidos para a aquisição de coisas podem minguar as oportunidades de conviver com o outro, de buscar a espiritualidade, autoconhecimento e senso de comunidade. É como se essas pessoas se abrissem mais para o mundo ao seu redor e dissessem: “Desapeguei”. Talvez por isso, elas são serenas, sorridentes e leves, vivendo somente com o necessário, aquilo que para elas é essencial.

Na contramão da sociedade contemporânea, homens e mulheres optam por uma vida mais simples. Eles garantem que são mais felizes. Conheça as histórias


Você pode ter passado a vida inteira, ou parte dela, ouvindo a expressão: tempo é dinheiro. Conhecido de perto um universo em que ter do “bom e do melhor” é sinônimo de uma vida sossegada. Também deve ter escutado, e acreditado, que comprar roupas, sapatos e supérfluos alivia o estresse, principalmente, das mulheres durante a tensão pré-menstrual (TPM). Que shopping é e será um dos melhores lazeres desta vida moderna. Agora, suponha que tudo isso virasse de cabeça para baixo. Em nome da simplicidade do ser, homens e mulheres, de idades diferentes, chacoalharam esses velhos conceitos cada vez mais impostos à sociedade e optaram, sem culpa e com leveza, por uma vida simples. Acreditam que precisam de pouco para se satisfazer e asseguram que o lucro com tudo isso não se vende nem se troca, e tem nome: felicidade.

Não se trata de um movimento, mas um fenômeno sem causa única e nenhuma regra. Essas pessoas estão, aos poucos, caminhando por conta própria em busca da simplicidade, sem fazer publicidade disso. Alguns mudaram de cidade, outros conseguiram isso morando em uma capital como Belo Horizonte. E não estão sós. A tal simplicidade já chama a atenção do mundo, já que grandes homens, que poderiam esbanjar mordomias, disseram “não” a elas e a tudo que elas remetem. O ex-guerrilheiro José Mujica, atual presidente do Uruguai, por exemplo, mora em uma casa deteriorada na periferia de Montevidéu, sem empregado nenhum. Seu aparato de segurança: dois policiais à paisana estacionados em uma rua de terra.

Outro que recebeu os olhares do planeta é o papa argentino Francisco, que despertou a simpatia dos católicos e até mesmo de quem não segue a religião, por quebrar protocolos da Igreja. Sabe-se que antes de chegar ao cargo mais alto da instituição, no dia 13, quando foi escolhido como papa, ele andava de metrô e ônibus por Buenos Aires e cozinhava a própria comida. Já como líder do catolicismo, ele dispensou o carro oficial ao celebrar uma missa e caminhou pelas ruas, aproximando-se mais do povo.
BONS EXEMPLOS

Mas não é preciso ir a Roma ou ao Uruguai para conhecer pessoas que apostam nesse modo de vida. O Bem Viver conheceu bons exemplos dessa vida simples. São guerreiros que nadam contra a maré em uma sociedade que, cada vez mais, valoriza o supérfluo como a garantia para ser feliz. “Hoje, o que predomina é o consumismo mais exacerbado, mas se há grupos buscando essa simplicidade é um sintoma de que essa exaustão das buscas frenéticas acaba não levando a lugar nenhum”, comenta o psicólogo, psicanalista e doutor em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos Roberto Drawin.


Advogada Débora Paglioni, de 23 anos, acredita que ser simples é uma postura que tem a ver com bem-estar e consciência (Foto: Estado de Minas)

Certos de que há muito mais quando se tem menos, os entrevistados para esta reportagem servem como verdadeiras lições de vida. Maria Madalena Aguiar, de 66 anos, diz ser “feliz demais” em levar uma vida baseada na simplicidade e acredita, por exemplo, que está mais perto de Deus. Já Guilherme Moreira da Silva, de 56, mora em um sítio em Macacos, na Grande BH, e garante que “ser simples” traz a ele conforto, alegria, prazer e felicidade. A mesma sensação tem Priscila Maria Caliziorne Cruz, de 23, que ao optar por esse estilo de vida diz ter ampliado sua consciência, ficando mais inteira e presente na vida. “A simplicidade nos obriga a olhar para nós mesmos”, comenta o frei Jonas Nogueira da Costa, que desde menino se encantou pela vida de São Francisco de Assis e adotou a espiritualidade franciscana. Para a advogada Débora Paglioni, de 23 anos, ser simples vai muito além de ter dinheiro. “Tem a ver com bem-estar e consciência”, afirma.

Esse desapego e vontade de viver somente com o que precisa não é algo que a humanidade conheceu hoje. O psicólogo, psicanalista e doutor em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos Roberto Drawin destaca que esse comportamento é antigo e vem desde antes do cristianismo. “Vem de uma sabedoria grega. Não é só no sentido de não ter bens materiais, mas não transformá-los em uma tirania.” Ele conta que existia uma corrente da filosofia grega, o chamado estoicismo, que mostrava que o homem só atinge a felicidade se ele for livre, ao se livrar das dependências dos bens materiais. “Isso foi seguido tanto por um escravo quanto pelo imperador.”


De tanto desapegar desses bens, Guilherme Moreira da Silva, de 56 anos, é chamado de Mazzaropi pelos amigos, em alusão ao cineasta, ator de rádio, TV, de circo, cantor e diretor Amácio Mazzaropi, que, mesmo rico, foi conhecido como o gênio da simplicidade. Ele marcou a história do cinema nacional ao mostrar personagens simples e uma linguagem bem próxima do povo. Guilherme não optou pela arte. Desde menino, sofria de bronquite e a medicina não lhe dava esperança de cura. Por meio de uma vida que ele mesmo chama de alternativa, conseguiu se livrar da doença, desafiando até o diagnóstico médico.

Nascido e criado em Belo Horizonte, há 30 anos Guilherme se mudou para São Sebastião das Águas Claras, mais conhecido como Macacos, na Grande BH. Formado em arquitetura e especializado em paisagismo, ele morou na Espanha por um ano. Mas foi em Macacos, em um sítio em meio à natureza, que se encontrou. Por 15 anos, morou ali sem energia elétrica. Ele diz até hoje não comprar roupas e só usar aquelas que seus irmãos lhe dão. “Não atribuo grandes valores ao materialismo. Tenho uma caminhonete porque preciso dela para trabalhar.”

Guilherme hoje mexe com produtos naturais, vende pães integrais e come tudo o que planta. Onde mora não há internet. “A minha bronquite que me incomodava muito. Queria uma vida saudável. Esse modelo que adotei tem raízes profundas em querer sobreviver e gostar da vida. Chegou o momento em que o mais importante era a qualidade do ar que respirava , o contato com a terra e a comida que comia.”

Em uma casa de alvenaria sem luxos nem precariedade, Guilherme tem uma televisão, que de vez em quando é ligada. “A vida pode ser muito mais simples. A busca por ter tudo, trocar o velho pelo novo, traz desconforto. A sociedade nunca está satisfeita.” Para ele, a vida no campo traz essa simplicidade, alegria, conforto e prazer.


ESFORÇO

Professor do curso de ciências sociais da Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas), Ricardo Ferreira Ribeiro diz que hoje as pessoas fazem um esforço danado para ter renda e, por outro lado, geram um estresse, acúmulo de trabalho e problemas de saúde. “A opção pela vida simples tem sido mais singela, há menos requinte, mas exige menos esforços.” Ele lembra que os hippies chegaram a optar por esse modo de vida, como crítica ao consumismo. “Esse modo de viver aproxima mais as pessoas, cria-se uma empatia.”

Para o frei Jonas Nogueira da Costa, de 37, viver com pouco se aprende ao estar perto daqueles que têm poucas condições financeiras. De família simples e católica, ele sempre participou das atividades da igreja de Três Rios, sua cidade natal, no interior do Rio de Janeiro, o que despertou sua vontade de ser padre. Em 1995, entrou para a Ordem dos Frades Menores, motivado pelo exemplo de São Francisco de Assis, que dedicou a vida à simplicidade e aos pobres. “A proposta de simplicidade, de viver como irmão e ter uma vida de oração são pilares que me encantaram”, diz. A simplicidade para Jonas é entendida como partilha. “Você não pode chegar a Deus com títulos acadêmicos, roupas e outros. Deus é simples.”

O frei conta que a principal mudança que sentiu na sua opção devida foi no conceito de posse. “As coisas que eram da minha família pertenciam a eles e a mim. Hoje, tenho o conceito do nosso.” Suas posses, segundo ele, são os livros. Não se importa com roupas e compra só o necessário. “A simplicidade tem o campo prático e político. No primeiro, é o contato com as pessoas mais simples e afetos com as plantas e animais. No segundo, é a denúncia do consumismo que gera frustrações.”

Ele ensina que a vida simples permite o contato consigo mesmo. “Nos obriga a olhar para nós mesmos e ao nos depararmos com o ser humano que somos nos libertamos das grandes tentações do consumismo.” O grande ganho para o frei é a felicidade como comunhão, prazer nas pequenas coisas , estar bem consigo mesmo. “Temos que fazer o que gostamos. A minha opção me faz bem, humano e feliz.”

Para o frei, quem segue a vida baseada na simplicidade, independentemente da religião, tem que aprender a escutar os pobres materialmente e socialmente. “Eles são os nossos mestres. Há muita coisa que dissemos que são fundamentais para nós, e vemos que outras pessoas conseguem viver sem aquilo. Às vezes temos tudo e não abrimos mão de nada, e esse pobre consegue sorrir e falar de Deus. Por trás disso, há uma sabedoria. Não há uma receita pronta para essa vida simples. Cada um tem que fazer a própria síntese”, aconselha.


Estilo de vidas

Existe um movimento chamado simplicidade voluntária, que é um estilo de vida no qual os indivíduos conscientemente escolhem minimizar a preocupação com o “quanto mais melhor”, em termos de riqueza e consumo. Seus adeptos escolhem uma vida simples por diferentes razões, que podem estar ligadas a espiritualidade, saúde, qualidade de vida e do tempo passado com família e amigos, redução do estresse, preservação do meio ambiente, justiça social ou anticonsumismo. Algumas pessoas agem conscientemente para reduzir as suas necessidades de comprar serviços e bens, e, por extensão, reduzir também a necessidade de vender o seu tempo. Alguns usarão as horas a mais para ajudar os seus familiares ou a sociedade, ou sendo voluntário em alguma atividade.

Compra consciente

Mudar os hábitos de consumo e só adquirir produtos de que realmente precisa é uma opção de vida de quem busca ser mais saudável

Não é preciso sair da capital ou se dedicar integralmente ao sacerdócio para ter uma vida simples. Essa opção de vida, apesar de a luta ser ainda maior, é bem possível na cidade grande, mesmo com as tentações do consumo e seus exageros bem próximos. A simplicidade, muitas vezes, está na essência da alma e em atitudes conscientes, e não é preciso radicalismo para chegar até ela. O professor do curso de ciências sociais da Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) Ricardo Ferreira Ribeiro diz que essa opção de vida pode ser uma certa crítica aos valores ligados à ostentação e ao padrão de vida de pessoas que não conseguem abrir mão dos bens materiais. “A gente acaba consumindo muitas coisas, para quê? Qual a finalidade desse bem que se adquire?”, provoca.

Foram essas as perguntas que motivaram a psicóloga Marina Paula Silva Viana, de 28 anos, a enfrentar um desafio: um ano sem compras. De junho de 2011 até junho de 2012, ela não comprou nada de supérfluo e criou um blog na internet relatando sua experiência durante esse período. A página levou o nome do desafio, Um Ano sem Compras. Mineira de Belo Horizonte, a jovem mora desde 2008 em Curitiba e achava que a proposta seria difícil. “O mais complicado é conter o primeiro impulso. Mas vi que isso é bem possível.” O dinheiro que usava para comprar roupas, bolsas, calçados e cosméticos foi gasto em lazer. “Sempre gostei dessa opção de vida, e queria fazer essa experiência. Você percebe que tem outras prioridades na vida. Passei a fazer mais programas ao ar livre, a aproveitar atividades intelectualizadas. Quando estamos imersos no consumo, deixamos o que nos dá prazer em segundo plano. Passada essa experiência, hoje compro bem menos e me foquei no que é essencial para mim.”

Como psicóloga, Marina conta que muitos pacientes trazem para o consultório frustrações vindas do consumo. “As pessoas estão consumindo mais. E isso acaba tendo uma função psicológica. Ela acabam acreditando que a personalidade está ligada ao que consomem.” Formada em teatro, produtora do curso de educação gaia em BH e estudante de letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Priscila Maria Caliziorne Cruz, de 23, diz que a vida simples vem dos pilares que recebeu em casa e das suas buscas e anseios. “São escolhas diárias. Encontrei em BH, no meio urbano, uma alternativa mais simples para viver.”

Ela conta que o segredo dessa opção está na consciência do que se busca. “Sabemos que ter um telefone é importante para atender a necessidade. Mas nem sempre essa necessidade por um produto acompanha moda e o que está no mercado.” Há 10 anos, a jovem não entra em shopping, pois, segundo ela, é um ambiente que a incomoda, principalmente pelo objetivo daqueles que estão ali e os tipos de relações estabelecidas. “Participo de um encontro anual de trocas de roupas. Para a minha alimentação, participo de redes de agricultura urbana, que são alimentos produzidos na cidade. Compramos diretamente dos produtores, sai mais barato e não acumula tanto valores.”

A maior preocupação de Priscila é com o meio ambiente. Ela procura ter atitudes sustentáveis, como reciclagem de lixo, usar carona ou transporte público. “Essa opção de vida me faz sentir em harmonia comigo mesma. Quando fiz essa escolha, é como se tivesse responsabilidade com as pessoas ao meu redor.” Ela diz que o encontro com esse modo de vida foi motivado por uma busca de vida saudável, da saúde do corpo e da mente . “Nunca fiz escolhas motivada pelo financeiro.”


BENS MATERIAIS

Por mais que as quatro filhas insistam, Maria Madalena Aguiar, de 66 anos, fica bons anos sem comprar roupas. Prefere consertar as que tem e não se importa com a idade delas. Um vestido e um tamanco já estão de bom tamanho. Mesmo morando na capital, a essência, adquirida na infância, na roça e durante os três anos que morou em um convento em São Paulo, ela mantém intacta e com orgulho. Diz já ter conhecido muitas pessoas que ostentam bens materiais. “É de dar dó”, comenta.

Certo dia, uma de suas filhas a chamou para sair. Ela logo pegou a bolsa de pano e disse estar pronta para acompanhá-la. A filha sugeriu que mudasse de roupa. “Você quer o que visto ou a minha companhia?”, respondeu Madalena. Apaixonada pelas poesias que cria, ela conta que prefere andar de ônibus ou a pé a ir de carro. “Temos pernas é para andar.” Compras com ela, só o essencial. O seu lazer é mexer na terra, com as plantas e aprender com elas. “A vida simples é uma sabedoria”, avisa. Para ela, ajudar o outro a ter um coração bom são as grandes riquezas do ser humano.

Madalena conta a lenda que lhe serve de inspiração. “Uma vez, um turista viajou para conhecer um grande sábio. Quando chegou, disse a ele que queria conhecer seus móveis. O sábio, muito tranquilo, mostrou que só tinha uma cama e uma cadeira e o convidou a entrar. O homem não aceitou, disse estar só de passagem. O sábio respondeu: ‘Eu também’.” Para essa senhora, a história aponta o que devemos pensar antes dos bens materiais serem nossos donos. “Caixão não tem gaveta. Estamos aqui só de passagem.” (LE)


Viver com o essencial

Este mês, o New York Times publicou um artigo sobre a vida de Graham Hill, que vive em um estúdio de 420 metros quadrados. Ele tem seis camisas, 10 tigelas rasas que usa para saladas e pratos principais. Não tem um único CD ou DVD. Era rico, tinha uma casa gigantesca e cheia de coisas – eletrônicos , carros e eletrodomésticos. “De uma certa forma, essas coisas acabaram me consumindo”, disse na entrevista. Em 1998, em Seattle, vendeu sua empresa de consultoria de internet, Sitewerks, por muito dinheiro e passou a comprar muito. Entre as compras, um Volvo preto turbinado. Mas tudo isso passou a incomodá-lo e a ficar sem graça. E ele decidiu viver somente com o essencial.


                                                          Luciane Evans, Estado de Minas





"Um segundo de carinho, num clic enche um pratinho"

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Já pensou se todo mundo fizesse isso?

sexta-feira, 15 de março de 2013

A melhor farmácia do mundo

  Quer ler mais coisas interessantes?
  Dá só uma olhada no que preparamos pra você


Provavelmente você já ouviu a máxima: "Somos o que queremos ser." ou "Somos o que pensamos". Ademais aos fatores externos que fogem ao nosso controle, nosso ambiente interno é fruto do resultado de nós mesmos.

Por princípio, qualquer ser humano tem condições de eliminar qualquer mal físico. Isto é possível através de uma mudança em nossa química cerebral!  

Mas como a nossa química cerebral promove tantas mudanças inclusive até fantásticas e milagrosas? Isto ocorre porque a farmácia mais sofisticada do mundo, com os maiores avanços jamais vistos pela humanidade, com químicas de última geração está em nosso cérebro.   Existe uma parte do cérebro chamada de Hipotálamo que parece uma pequena fábrica. Ele reúne certos materiais químicos que se combinam com certas emoções. 

O sentimento é como uma cápsula que dispara a química gatilho. Todo sentimento libera um tipo diferente de remédio ou veneno.   O corpo é uma unidade de carbono que produz cerca de 20 diferentes aminoácidos para formular sua estrutura física. É uma máquina de produzir proteínas. No hipotálamo temos pequenas cadeias de proteínas chamadas peptídeos (cadeias de aminoácidos). Certos peptídeos e hormônios neurais se combinam com os estados emocionais que sentimos diariamente produzindo nossa química cerebral.  

Existem materiais químicos para raiva, tristeza, desejo, caridade, discórdia, inveja, sossego, ritmo acelerado, medo, enfim, para todos os estados emocionais pelos quais passamos nosso cérebro produz uma determinada combinação de cadeia.   No momento que sentimos um estado emocional em nosso corpo ou em nosso cérebro, o hipotálamo imediatamente combinará o peptídeo e o liberará através da pituitária diretamente na corrente sanguínea. No momento que atinge a corrente sanguínea, ele acha o seu caminho para diferentes partes do corpo.Todas as células do corpo possuem receptores externos, uma célula pode ter milhares de receptores. Quando sua superfície é analisada ela se abre para o mundo exterior. Quando um peptídeo atraca em uma célula, é como se uma chave entrasse na fechadura. Eles se anexam e é como se uma campainha tocasse enviando um sinal para a célula. Existem milhares de receptores nas células; um receptor está ligado a um peptídeo e muda a célula de várias maneiras . Ele dispara uma cascata de eventos bioquímicos que podem até alterar o núcleo da célula produzindo inúmeras doenças.

Cada célula está viva e cada uma tem uma consciência, especialmente se definimos consciência como sendo o ponto de vista de um observador: "todas estão esperando algo, saúde ou mutação". Há sempre a perspectiva da célula, na verdade, a célula é a menor comunidade de consciência do corpo. Os distúrbios psicológicos podem levar a alterações endócrinas que alteram o metabolismo e a neurofisiologia. Alguns hormônios, como os produzidos pela glândula adrenal nos casos de estresse, podem diminuir a imunidade do organismo, levando ao aparecimento de doenças. Esse é apenas um exemplo, entre vários.

Ao mesmo tempo, quando os distúrbios emocionais são evitados, perseveramos o funcionamento adequado do organismo.

Você já notou como existem pessoas que usam todo tipo de procedimentos para manterem-se jovens e ainda assim, carregam um "ar envelhecido"? Existem também aqueles que nunca fizeram nada muito substâncial em seu rosto mas carregam uma juventude sublime. É exatamente isso, o poder de auto-cura (regeneração) que podemos empregar no corpo afetado, começa dentro do nosso cérebro, que pode ser desde um mero resfriado, passando pela face acendida ou abatida, indo até a cura de uma doença “terminal”.

A mídia estimula a carência fomentando e desejo de ter mais, muito além das necessidades. Aqueles muito ligados nas últimas tendencias, quando enfrentam a não relização do consumo, experimentam sentimentos como auto-estima baixa, angústia e a "falta de", gerando emoções de angústia, raiva, conflitos e ansiedade e desta forma abrem a farmacinha do cérebro e tomam cápsulas de compulsão e frustrações. Em muitas outras situações do cotidiano, a mente se encarrega sozinha de abrir a farmácia particular.

Em outros casos, a doença é persistente. Nosso corpo tem instintos de cura, só precisamos reaprender a utiliza-los de uma forma melhor, com isto podemos reparar as coisas e voltar ao estado de saúde.

O universo criador é perfeito. Não adianta para o indivíduo "fingir ser bom"... é preciso necessáriamente o ser (caridoso, gentil, amoroso, bondoso, paciente, alegre, sereno, etc) para disparar as emoções similares ao tomar capsulas de regeneração.  

O Vício: A definição sobre o vício é simples, é algo que a pessoa não consegue parar. Criamos situações para suprir as necessidades bioquímicas das células do nosso corpo; situações que satisfaçam nossas necessidades químicas.

 Um viciado sempre precisará de um pouco mais para poder satisfazer sua necessidade química, que incluem também estados emocionais, ou seja, podemos ficar “viciados” em alguém por esta pessoa desencadear uma reação química em nosso cérebro.

O ser humano pode usar seu cérebro – mente – para curar uma doença ou para criar muitas outras; inclusive muitos vícios. A sociedade consumista e materialista de hoje, aprisiona a mente e o corpo, com isso não somos mais donos do próprio destino.  



O cérebro humano continua sendo uma incógnita, mas é fato que as funções cerebrais desempenham papel fundamental no equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo.  

A verdade é que o corpo tem mecanismos de cura que desconhecemos. Paciente com doenças dita incuráveis se recuperaram e a ciência ainda não tem resposta para isso.  

Sabemos que bons sentimentos e exercícios físicos funcionam como antidepressivos e prolongadores da saúde, e que um precisa do outro para criar a regeração. Atividades físicas nunca estiveram em tão alta, elas disparam bons sentimentos. 

A epidemia mundial de obesidade levou a ginástica ao patamar de item indispensável para a qualidade de vida. Exatamente porque suar a camiseta traz mais benefícios do que aqueles relacionados à redução da gordura.   

O exercício é um tratamento eficaz para a ansiedade, por exemplo, também fazem bem a pessoas com depressão. Pessoas que se exercitam demonstram menor predisposição a doenças cardiovasculares e diabetes. A prática ajuda na recuperação de dependência de substâncias químicas e até na regulação da atividade intestinal.

 Outras fontes de obter sentimentos bons e renovadores celulares são animais de estimação, jardinagem, caridade e meditação.    

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

USP Confirma eficácia de Passe

Você foi o visitante de número                                                   .Sugestão de leitura deste blog: 


Universidade de São Paulo confirma eficácia do passe. 


Estas teses solidificam a Faculdade Espírita e o Ensino Superior de Umbanda na modalidade de Bacharelado reconhecido pelo MEC - Faculdade FTU de Teologia Umbandista. ... Eduardo Meinberg Filho, doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo, ... Autorização do MEC .     Saiba mais


PASSE É RECONHECIDO PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

você pode ler as teses acadêmicas  em 

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar.

O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seumestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos."

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o
espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou. 

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão.“O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”.

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 camundongos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está
prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes.

Lembremos que Jesus ao curar sempre estendia as mãos. Religiões Populares Brasileiras também estende as mãos a mais de quatro séculos, descendentes do africanismo. Os egípcios, já usavam esse método bem antes de Cristo. Outras Filosofias como diversas técnicas orientais também aceitam a imposição de mãos sobre o outro.

Atualmente Religiões protestantes também praticam. (Tudo esta ai sendo provado, Filosofia, Ciência e Religião)



Hobbies - Música - Esportes, Instrumentos Musicais - Brasil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Data Fevereiro 22

A GENTE SE ACOSTUMA
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz. E a medida que se a...costuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá pra almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes. A abrir as revistas e a ver anúncios. A ligar a televisão e a ver comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. A contaminação da água do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti